Marina Sena é puro espetáculo no show de Coisas Naturais em Salvador

Desde o dia 31 de março de 2025, quando Coisas Naturais foi lançado, tenho vivido um vício assumido. O terceiro álbum de Marina Sena foi um dos que mais escutei (e ainda escuto) esse ano. O terceiro álbum de Marina Sena foi, sem dúvida, um dos que mais escutei em 2025. Quando a turnê foi anunciada, tratei de garantir meu ingresso para Salvador imediatamente! Ainda bem, porque os bilhetes esgotaram rápido e renderam até uma segunda data, igualmente esgotada.

No sábado, 06 de setembro, rolou a primeira apresentação no Museu de Arte Moderna da Bahia. Ainda não tinha experienciado um show no MAM e a experiência me surpreendeu positivamente. Os portões abriram às 16h, mas Marina só subiria ao palco às 20h. Cheguei por volta das 18h, o que nos meus cálculos foi o horário perfeito.

Pude aproveitar o set da DJ Libre Ana que me apresentou o MPR (Música Para Rebolar) e soube abrir esse evento da melhor forma possível, aquecendo bem o público baiano com hits internacionais, nacionais e regionais (alô pagodão baiano!). Ana segurou a pista com talento, mesmo diante do atraso de 30 minutos no início do show principal.

Às 20h30, finalmente, Marina Sena subiu ao palco. Uma deusa. Que entrada arrebatadora! A escolha de abrir com “Coisas Naturais”, a faixa que também abre o disco, foi certeira: arrepio imediato e público enlouquecido.

Marina Sena abrindo a turnê “Coisas Naturais” no MAM, em Salvador. Foto: Laura Araújo / Anota o Som.

Gostaria de dizer que lembro (ou que anotei) da ordem das músicas ou de tudo o que foi apresentado lá. Mas sabe quando estamos absolutamente entregues? Foi assim comigo! Afinal, fui como público, mas pensei em relatar depois a experiência.

Posso dizer que ela passou por todos os três discos da melhor forma possível. Para mim, o ponto alto foi “Mágico”, uma das melhores do Coisas Naturais. A faixa incendiou o público, com todos pulando e cantando em perfeita sintonia… Acho que essa é a magia de um show. 

Após a apresentação, alguns comentários nas redes mencionaram a ausência do balé. Pessoalmente, não senti falta. Ela sustentou perfeitamente o show. Meus parabéns à banda (afiadíssima!) e ao pessoal que trabalha na exibição das imagens do telão. Marina performou não só para o público, como para as câmeras. Tanto não senti falta do balé, que nem pensei sobre isso. A presença de Marina Sena no palco bastava. É uma artista que entende a dimensão cênica do espetáculo.

Saí do MAM com a certeza de que Marina Sena é ARTISTA, em letras maiúsculas. O show foi mágico, arrebatador e já entra para a lista dos melhores que já assisti. E se essa turnê retornar à capital baiana, estarei lá novamente, sem pensar duas vezes. Só posso dizer: já pode voltar pra Salvador, Marina!

Marina Sena encerrando a turnê “Coisas Naturais” no MAM, em Salvador. Foto: Laura Araújo / Anota o Som.

No Instagram, você confere um pouquinho dessa minha visão como público em vídeo.

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